They got us this farexploding from their avarice—with praise and laurel-leafeddecapitations.They got us this far(with winches) for us to sproutfrom dry stalks:a cutting wind and muscularreason inauguratingpain;the long archive of dawnsawaiting constellationsof marbled death.And an arm’s tillagethat strengthens the soiland its seeds (the arm thatboth whips and cradles).And so I sleep above the riftopen to the radiationof centuries—and I go onwith those who have abandonedany pilgrimage of return.What I haven’t yet becomethe rising cliff suggests to me.Who erected that trapezewith its rotten ropes?Who seeded that orchardof clouds?And this junglein the streets of language?The poem begs for silenceso it may dream.
Como Un Rio 12
Trouxeram-nos até aquià pilha da usura –com louvores e degolaslaureadas;trouxeram-nos até aqui(a guindaste) para brotarnos caules secos:o vento cáustico e a razãomuscular inaugurandoa dor;o longo acervo de aurorasa guardar constelaçõesde mármore.E o lavrar do braçoque arrima o soloe as sementes (o braço, que éaçoite e capuz).Então durmo sobre a fendaaberta à radiaçãodos séculos -, e sigocom os que perderama caravana de volta.O que ainda não soume acena o penhasco.Quem ergueu esse trapéziocom as cordas rotas?Quem semeou esse pomarde nuvens?E esta selvanas ruas da língua?O poema pede silênciopara sonhar.